Autor: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
e que abre um profundo "grotão".
Água que faz inocente riacho e deságua
na corrente do ribeirão.
Águas escuras dos rios
que levam a fertilidade ao sertão.
Águas que banham aldeias
e matam a sede da população.
Águas que caem das pedras,
no véu de cascatas, ronco de trovão
e depois dormem tranquilas
no leito dos lagos, no leito dos lagos.
Águas dos igarapés,
onde Iara, mãe-d'água,
é misteriosa canção.
Água que o sol evapora,
pro céu vai embora,
vira nuvens de algodão.
Gotas de água da chuva,
alegre arco-íris sobre a plantação.
Gotas de água da chuva,
tão tristes, são lágrimas na inundação.
Águas que movem moinhos são as mesmas
águas que encharcam o chão
e sempre voltam humildes
pro fundo da terra,
pro fundo da terra.
Terra, planeta água.
Terra, planeta água.
Terra, planeta água.
sábado, 18 de outubro de 2008
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